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Um pouco sobre “se o que eu vi”, de andré caramuru aubert

30 de agosto de 2019

Poesia é como música; não consigo explicar, tecer um discurso.

Registro aqui a de André Caramuru Aubert, cujo livro (Editora Patuá) tem esse nome lindo e a capa mais ainda: se o que eu vi.

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São 93 poemas.

Fotografei alguns:

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Há outros mais longos e igualmente bonitos no livro.

Já li, de André Caramuru Aubert, poeta, tradutor e autor de ficção, o romance Poesia Chinesa (Sesi-SP).

O personagem é professor e também se chama André. Ele ensina poesia chinesa e conhece muito a norte-americana. Acreditei no romance com sua aluna, Simone. E tem a Clara, da vida real.

A poesia está no livro todo, André (autor) conseguiu levar para a ficção. As aulas dele (agora falo do personagem) são muito boas e ele gosta de Bob Dylan e Charlie Haden.

Quase não falo de música, mas é porque gosto muito, e Bob Dylan está no grau máximo da minha predileção.

Charlie Haden também também é um dos preferidos.

https://youtu.be/3VkHjig6MSI

Três livros e suas ideias infinitas

29 de abril de 2010

Arrumando livros espalhados pela casa, encontro alguns bem interessantes e escondidos:
1)- Preso por trocadilho: a imprensa de narrativa irreverente paulistana de 1900 a 1911, de Paula Ester Janovitch (São Paulo, Alameda, 2006). O livro fala de publicações bem humoradas que se multiplicaram em São Paulo no final do século XIX. Os desenhos que ilustravam as revistas, os pequenos jornais, eram engraçados, caricatos. Havia O Pirralho, A Ronda, Cabrião, A Farpa, O Micróbio. A imprensa aperfeiçoava-se por meio de periódicos ágeis, irônicos, críticos. Pesquisando imagens, descobri esse blog legal. que fala bastante de Angelo Agostini e o Cabrião: http://patadoguaxinim.blogspot.com/2009_10_01_archive.html;
2)- As dez maiores descobertas da medicina, de Meyer Friedman e Gerald W. Friedland (São Paulo, Companhia das Letras, 2006). Drauzio Varella apresentou e fez revisão técnica do texto. Lembro aqui algumas descobertas: Circulação do sangue, bactérias, anestesia cirúrgica,antibióticos, o DNA. Os capítulos explicam detalhadamente os caminhos para as descobertas e, no fim, o autor diz: “Seria fascinante saber quais serão as próximas dez maiores descobertas…”;
3)- O cão sem plumas, de João Cabral de Melo Neto (Rio de Janeiro, Objetiva -Alfaguara-2007). Leio ao acaso a primeira estrofe de A bailarina: “A bailarina feita de borracha e pássaro dança no pavimento anterior do sonho”. O poema tem quatro estrofes com quatro versos cada. O livro inclui Paisagem do Capibaribe, estruturado em parágrafos. É lindo. Gostaria de saber de cor. “O que vive incomoda de vida o silêncio, o sono, o corpo que sonhou cortar-se roupas de nuvens”.