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Domingo no Masp: Degas

17 de janeiro de 2021

É a segunda vez que visito o Masp desde março, quando começamos a andar de máscara, depois da pandemia.

Nas duas vezes estava quase vazio, seguro. As salas são muito espaçosas e todas as pessoas respeitam o distanciamento.

A exposição de Degas, com ênfase nas esculturas, e na pequena bailarina, é deslumbrante. Pensei que iria me incomodar com as fotografias imensas de Sofia Borges, mas, pelo contrário, elas iluminaram as mulheres belíssimas de Degas.

Publico aqui algumas fotografias que fiz porque poucas pessoas podem visitar o museu nessa época e, assim, mostro.

O Masp é o museu que mais gosto de todos os que já visitei no mundo. É porque foi o primeiro, tirando o museu da pesca e o museu do café, ambos em Santos. Minha mãe nos trouxe em um aniversário de meu pai, um domingo. Acho que ela estava de cor de rosa. Subimos a serra. Morávamos em Santos. Eu me lembro até hoje das meninas de Renoir, que revi várias vezes depois, e hoje também.

Já visitei o Masp em várias situações e encontrei o acervo de várias maneiras. Hoje estava tudo muito bem, achei.

Os cavaletes de Lina estavam lá segurando suas obras. O Masp é, além de tudo, um museu pequeno. Não é preciso ficar nele várias horas para ver o que se deseja.

A visita de hoje foi emocionante. Lembrei da primeira visita com minha mãe e vi mais uma vez a pequena bailarina. Tenho em casa uma miniatura que comprei em uma lojinha de museu, gosto muito.

E a vacinação começou no Brasil, o que tornou esse domingo também inesquecível.