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“Nove tiros em Chef Lidu”

25 de janeiro de 2015

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“Nove tiros em Chef Lidu” ficou pronto (Editora Circuito, RJ).

Recebi o livro essa semana. A capa ficou muito bacana, cor branca, sangue vermelho, temperos verdes (capa de Rafael Bucker).

A história fala de interrogações, aprendizado, admiração, fome, vontade. E verdade?

E o texto é engraçado, eu mesma rio quando abro o livro aleatoriamente em uma página qualquer. Eu me surpreendo com o humor do livro. Elvis é um personagem bem legal. Dr. Magreza também. E Elisa. E Monalisa.

João Carrascoza escreveu um texto muito bacana para orelha: fiquei honrada.

Renato Rezende, poeta, escritor,  está à frente da edição.

Tomara que as pessoas gostem.

Contos prediletos de Mário de Andrade

19 de janeiro de 2015

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Coincidiu de Mário de Andrade ser homenageado da Flip em 2015. Eu ando com ele na cabeça, reunindo textos e livros e escritos para estudar melhor. E encontrei aqui na minha estante um livro organizado pelo Luiz Ruffato, “Mário de Andrade, seus contos preferidos” (Tinta Negra, 2011).

Ruffato encontrou os contos listados na Revista Acadêmica. São eles: Pedro Barqueiro, de Afonso Arinos, Meu sósia, de Gastão Cruls, Plebiscito, de Artur Azevedo, Oscarina, de Marques Rebelo, O enfermeiro, de Machado de Assis, O alienista, de Machado de assis, Quero-quero, de Roque Callage, Galinha cega, de João Alphonsus, Gaetaninho, de Antônio Alcântara Machado, Chô pan!, de Monteiro Lobato, O bebê de tarlatana rosa, de João do Rio, O enterro de seu Ernesto, de Rodrigo Melo Franco de Andrade, (Não me lembro o nome do conto), de Darcy Azambuja, (Não me lembro o nome do conto), de Valdomiro Silveira, A nova Califórnia, de Lima Barreto, O 1º conto de Tropas e boiadas, de Carvalho Ramos, Boi velho, de Simões Lopes Neto, Baianinha, de Ribeiro Couto, Aquele conto dos dois irmãos na Noite na Taverna, de Álvares de Azevedo, Bazar Colosso, de Prudente de Morais, neto, Ritinha, de Léo Vaz, A mulher que pecou, de Menotti del Picchia, (Vaga para o conto desconhecido”).

Engraçado que essa lista aparece assim, mesmo, Mário de Andrade  não se lembrava dos nomes de dois contos, deixou um lugar para o conto desconhecido, mencionou outros genericamente. Ruffato teve trabalho para encontrar os contos.

O resultado é um livro muito bacana que mostra textos  de uma época e, também, o descompromisso de Mário de Andrade com o rigor das especificações, dos nomes. Ele deveria ter listado dez contos e listou 23. Esqueceu nomes de contos. Hoje em dia a gente acha que precisa indicar tudo com exatidão, lembra de um autor e se arrepende por não ter lembrado de outro. Li alguns contos e gostei demais de Meu sósia, de Gastão Cruls, um autor do qual nunca tinha ouvido falar.

A edição traz o fac-símile da Revista Acadêmica publicada em agosto de 1938. Veem-se os contos preferidos de Mário de Andrade e outras listas com indicações de Graciliano Ramos, Sergio Buarque de Holanda, Manuel Bandeira, entre outros, inclusive Gastão Cruls, autor de meu conto preferido da lista de Mário de Andrade.

Entre os escritores que indicaram seus contos na Revista Acadêmica há só uma escritora, Adalgisa Nery.