
Participo de um grupo literário. Nós nos reunimos na casa da Regina. Lemos nossos textos, comentamos, fazemos elogios recíprocos, às vezes uma ou outra crítica – sempre construtiva.
Nosso grupo tem um nome: Coletivo Martelinho de Ouro.
O trabalho resultou em coletânea de contos: Achados e Perdidos. Acabamos de publicar, pela Editora RDG. Lançamos na Balada Literária 2013, coordenada por Marcelino Freire. Nós nos conhecemos nas Oficinas do Marcelino no Centro Cultural B_arco. Regina Junqueira é organizadora da publicação. Lourenço Mutarelli escreveu belo prefácio.
Os contos falam de qualquer achado e qualquer perdido, de tudo que nos esvazia e preenche. Falam de espaços, trânsitos, vácuos, desejos, plenitudes e sonhos. Do que poderia ser, se não tivesse sido.
Cada uma escreveu sem preocupação de manter unidade. Tínhamos só o tema: achados e perdidos. Porém, sem procurar exatamente, alcançamos uma publicação coerente, coerência essa produzida pela amizade, pelo companheirismo, pela convivência livre e festiva.
Concluído o projeto, percebemos que nossos contos conversam e formam o todo. Escrevemos um livro juntas, nossos personagens têm afinidades.
Depois de Viagem sentimental ao Japão, romance (Editora Apicuri, 2013), publico, ainda em 2013, três contos em Achados e Perdidos, agora com minhas amigas escritoras do Martelinho de Ouro. Meus contos são: A carteira vermelha, O poema e Uma viagem a Cancún, um motorista de táxi bigodudo e uma possível aventura.
Temos quase um movimento literário – um amigo, Francisco Dias Teixeira, também escritor, percebeu.
Vida longa ao Martelinho de Ouro e à literatura de Concha Celestino, Cris Gonzalez, Deborah Dornellas, Eliana Castro, Fatima Oliveira, Flávia Helena, Gabriela Colombo, Gabriela Fonseca, Izilda Bichara, Lucimar Mutarelli, Paula Bajer Fernandes, Regina Junqueira e Teresinha Theodoro.
