Graciliano Ramos será o homenageado da Flip em 2013. Quando penso no estilo seco, curto e intenso de Graciliano, principalmente em Vidas Secas e São Bernardo, eu me suspendo. Tudo fica no ar.
Falando em Graciliano, li outro dia, em “O conto brasileiro contemporâneo”, organizado por Alfredo Bosi, dois contos de Ricardo Ramos, seu filho. Circuito fechado (4) e Circuito fechado (5). Lindos, os dois. Vou até transcrever um pouco do último: “Não foi o amor, a certeza, o amanhã, foram as ideias de, o conceito, enfim a sua redução. Não foi pouco nem muito, foi igual. Não foi sempre, nem faltou, foi mais às vezes. Não foi o que, e onde, e quando. Não, não foi”.
Tags: bosi, Flip, Flip 2013, Graciliano Ramos, Ricardo Ramos
Deixe um comentário