São Paulo com a Balada Literária realizada por Marcelino Freire e eu agora lendo e pensando em David Copperfield, um amigo de sempre que eu conhecia só de ouvir falar, ainda não tinha lido, pelo menos não me lembro de ter lido, talvez.
Tudo está só começando (a Balada) e amanhã vou à Livraria da Vila na Fradique assistir a uma ou mais mesas, quero ver o Evandro Affonso Ferreira ( o último romance é Os piores dias de minha vida foram todos, da Record ). Até li a biografia do Plínio Marcos para entender melhor Plínio Marcos, que eu não conheço muito bem (Bendito Maldito, de Oswaldo Mendes, da Leya). Marcelino Freire une, na Balada, literatura e teatro, faz homenagens a Zé Celso e ao Teatro Oficina, cria oportunidades para o canto e a fala.
A programação da Balada está aqui: http:/www.baladaliteraria.com.br.
E eu lendo David Copperfield, uma parte em inglês e outra em português. A edição da Cosac é linda, mas o livro muito pesado, então baixei no Kindle e leio digital, levo o leitor pra lá e pra cá. Teve uma parte muito triste, antes dele ir para o colégio interno, essa parte eu li em inglês, ainda bem. Se tivesse lido em português teria ficado muito mais revoltada. É muito triste quando os pais mudam com os filhos, e a mãe de David, Clara, mudou muito depois do casamento. Ela virou outra pessoa. Ainda bem que li em inglês, consegui um distanciamento. Aí cheguei em casa e fui atrás do livro em português pra ver se eu tinha entendido bem aquela tristeza toda. E eu tinha entendido. Mais triste do que eu pensava.
Hoje, no fim da tarde, fui ao lançamento do romance do Luiz Bras, Distrito Federal, publicado pela Patuá. Ficou muito bonito. Capa dura, ilustrações de Teo Adorno, estou com a maior vontade de ler. Você pode ler mais sobre o livro aqui: http://luizbras.wordpress.com.
Aliás, o Luiz fala na Casa das Rosas domingo, dia 23, junto com Claudio Willer, Ricardo Lísias e Marcelo Tápia. (http://www.casadasrosas.org.br/agenda/simpoesia-2014-o-escritor-como-professor-).
Mas a Balada Literária termina dia 23 e domingo será lançado nosso Serendpt (Livrus). Participo do Coletivo Literário Martelinho de Ouro (tá no facebook.com) e acabamos de publicar o segundo livro de contos (o primeiro é Achados e perdidos (RDG), agora em formato digital, e-galáxia).
Tenho três contos em Serendpt, “Lagarto”, “O escritório” e “Gordurinhas excedentes”. Os contos foram escritos durante Laboratório coordenado pelo Ronaldo Bressane no B_arco. Gosto desses contos, acho que são perspicazes e divertidos. Levei para o Martelinho e minhas companheiras também gostaram. Nosso livro ficou coerente e bonito. A organização é de Regina Junqueira e o projeto gráfico e a capa são de Cida Junqueira.
Voltando a David Copperfield, por que Dickens é tão importante?
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