Peguei na estante o livro “Goleiros: herois e anti-herois da camisa 1″, do jornalista Paulo Guilherme, publicado pela Alameda em 2006. O livro fala sobre a função do goleiro no time, sobre as dificuldades do goleiro no jogo e conta muita coisa sobre os muitos goleiros na história do futebol. Che Guevara gostava de jogar na posição de goleiro, era um goleiro barulhento e provocador (p. 20).
Quando o futebol foi criado, em 1863, não previa a posição do goleiro, que só apareceu em 1871. E o livro relata, com bom humor e estilo – lembrando inclusive o fato de que uma revista francesa achou as pernas de Leão as mais belas do futebol mundial- a história do jogo no Brasil, falando de todos os nossos goleiros, das partidas e dos frangos, já que ” todo goleiro consagrado tem seu frango guardado no fundo da gaveta da memória” (p. 195).
O livro traz fotografias bonitas e coloridas, relação de todos os goleiros da seleção e curiosidades como médias de gols sofridos, vitórias. Taffarel foi o goleiro que mais vezes jogou pela seleção, foi o que mais tempo ficou sem levar gols. Leão foi o que ficou mais tempo sem levar gols em copas do mundo, e assim vai.
Eu gosto desse livro, embora não goste de assistir futebol na tv. Mas gosto de assistir aqueles programas na hora do almoço e de madrugada, em que comentaristas analisam passes, jogadas, política do futebol. É um assunto e tanto, move todo mundo.
Tags: futebol, jornalismo
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