Resolvi encarar Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift. Estou aqui com a edição Ediouro/Publifolha, 1998. A tradução é de Octavio Mendes Cajado e há texto de Rui Barbosa completando tudo.
A narrativa é em primeira pessoa. O período das viagens: dezesseis anos e sete meses. Publicação do livro: 1726.
O narrador é sutilmente irônico, astuto observador e analista da política de seu tempo. Escreve como se estivesse vendo o leitor e nos sentimos parte das histórias, visualizando Lilipute e seus diminutos habitantes, assim como Brobdingnag e seus gigantes. Ele visita outros lugares, mas ainda não fui a todos. Passa por aventuras e desventuras, é grande e pequeno, inocente e esperto, amigo e ladino.
Swift brinca com verdades e mentiras, ficção e realidade, com a verossimilhança. E brinca com a linguagem, inventando nomes esquisitos para pessoas e lugares onde as línguas são estranhas – e mesmo assim ele é bem sucedido ao aprendê-las – o suficiente para a comunicação.
Viagens de Gulliver é um livro sobre viagens fictícias e reais. Ele acredita nas viagens que fez. E nós também queremos ir a Lilipute, Laputa, Luggnagg. De navio.
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