Haruki Murakami, Kenzaburo Oe, Yasunari Kawabata, Jun’Ichiro Tanizaki, Mishima: escritores japoneses. São complicados e simples, antigos e modernos, às vezes tudo junto, só sei que entendo quase tudo o que eles dizem e querem dizer e o que não compreendo fica naquele espaço da leitura que não quer ser descoberto.
Li “Do que eu falo quando eu falo de corrida” (Alfaguara), de Murakami, corredor de longuíssimas distâncias. Gosto de correr e não corria fazia tempo porque me machuquei. A corrida fica me cutucando, quero voltar, sei que está na hora de voltar a correr, antes que eu não consiga mais, enquanto ainda posso correr.
E o livro me inspirou, me convenci de que precisava tentar de novo. Ouvi algumas das músicas de Murakami (Stones e Clapton), transferi para o Ipod, comprei um bom tênis novo, uma bolsa de levar chaves.
Pus bateria em um velho GPS, os de hoje com certeza são mais modernos, mas o meu funcionou bem. Hoje consegui correr 40 minutos. 5 quilômetros. Na verdade eu trotei, não corri. Eu chego lá. O importante foi dar voltas no Parque Villa Lobos, passar 2 vezes pela Marginal Pinheiros e olhar os carros longe, da pista de corrida, correndo no sol, com um pouco de vento no rosto.
Eu me senti bem.
Antes de ler “Do que eu falo quando eu falo de corrida”, li “Minha querida Sputnik” (Alfaguara). Uma cena me me impressionou muito: a da roda gigante. Quem leu entende. Nunca vou esquecer da imagem que Murakami passou pra mim naquela narrativa.
Antes, ainda, li, também de Murakami, Caçando Carneiros (Estação Liberdade). Foi publicado antes dos outros, foi escrito antes, também. Comprei, outro dia, também dele, Dance, Dance, Dance (Estação Liberdade).
Agora estou lendo As irmãs Marioka, de Tanizaki (Estação Liberdade). Estou na página 159, economizando, porque o livro é muito bom, ele não perde a paciência para contar a história, vai contando devagar e não é nada monótono, parece que eu vejo as cenas, os personagens, ouço as conversas.
Tags: "Do que eu falo quando eu falo de corrida", As irmãs Marioka, Caçando Carneiros, Corrida, Minha querida Sputnik, Murakami, Tanizaki
22 de junho de 2012 às 21:37 |
Uau! Estava na minha pausa da leitura de Minha Querida Sputnik, que chegou hoje a tarde pelo correio e aproveitei que fazia um pequeno lanche e fui ler umas reportagens sobre as recentes versões pockets da Cosac Naify. Lá encontrei o link pro seu blog e, passando os olhos sobre os títulos, encontrei esse aqui. Não terminei de ler, mas prometo terminar assim que encerrar o livro, ok?
Aliás, posso seguir o teu blog? Estou adentrando esse mundo de blogues sobre literatura, cultura e afins e comecei um também pra deixar algumas das minhas impressões na rede (:
Bem, é isso. Prazer!
CurtirCurtir
23 de junho de 2012 às 22:03 |
Oi Leonardo, legal seu comentário. Pode seguir o blog, claro! Prazer é meu também. Paula
CurtirCurtir